Eu tenho culpa sim, embora vã, mas foi embora. Mas sei, ou pelo menos acho que sei, que estou no caminho certo. É lento, mas seguro. Se é que eu acho que sei o que é seguro. Estou me segurando. Segurando até onde der. Tenho medo só de acabar minhas forças e soltar. Este é o risco da segurança: o meio termo pode ficar velho.
Peço a Deus que me ilumine indicando quando devo atravessar a fronteira, o momento certo. Mas se Deus não ler este blog, ou se não for pra mim, o que não acredito - pois desta vez eu acho que é diferente - está tudo bem também, eu esqueço. Sem culpas. Fora o lixo mental.
Ah... se eu conseguisse registrar neste curto espaço o que se passa em meio aos tubarões da imprevisão que nadam em minha mente. Escrever, ou descrever, o que eu sinto. Porém, poderia sintetizar dizendo que o legal disso tudo é que; à parte os medos, os meios termos, as lamentações; o mais importante, o melhor mesmo é crescermos juntos. Crescermos juntos. Ninguém ensina ninguém, ninguém é o mestre de ninguém, ninguém é tão bom pra isso. Todo mundo ehrra quase igual! E por várias vezes ainda vamos nos pegar fazendo, outra vez, o contrário do que acreditamos ou fazemos os outros acreditarem. Mas de vez em quando agente também acerta. E vai treinando, praticando. Sem apontar o dedo.
Esqueça agora toda essa bobajada de moralismo. O Bom é crescermos juntos.