O Peso das Coisas
Somente de alguns anos pra cá eu assumi, em público, que estudei na escola Escola Medalha Milagrosa da Casa de Nazaré (riam macacos!). Não que fosse ruim. Na verdade, era reconhecidamente uma ótima escola. Mas, eu sempre evitara tocar no assunto, pois só aquele enorme nome já era muito complexo pra qualquer um que tenha menos de 54 anos entender. O que dizer de crianças? Além disso, dizer que estudava lá, geralmente gerava uns sorrisinhos de lado, e mais tarde um ou dois apelidos.
Pois é! Era o preço de se estudar na velha e tradicional escola de freira do Montese, sob o comando "braço de ferro" da temida Irmã Luisa e a sua compassa, Dona Aurea - duas lendas do ensino juvenil da época. Reza, que o nome da escola foi batizado sob influencia de uma medalha que foi construída por orientação de Santa Maria, numa aparição, em Paris, a uma jovem freira da época. Essa medalha teria trazido inúmeras bênçãos, e desde então foi chamada de "Milagrosa". Daí o nome da escola. Mas isso é outro assunto...
Foi lá que eu comecei a me interessar mais por música, além da turma do Balão Mágico e o Serginho Mallandro. O primeiro baque musical era o nosso toque de "recolher": uma marchinha militar. Eu lembro, que a música vinha de uma salinha escura, vizinha à cantina, que servia de depósito para uma radiola velha e mais alguns discos. Era só o que sabíamos. Ninguém se atrevia a olhar por mais de três segundos pra lá, mesmo que estivesse com a porta aberta. E há quem jure que quem colocava o disco era a própria Ir. Luísa. Aquele som trombeteado era, pra mim, algo esplendido! Era como crescer dois anos em dois minutos. Por instantes, nos sentíamos semi-adultos sérios e responsáveis. Os que marchavam até a quadra (Vai... em princípio era uma quadra) pra formar filas em frente às salas e rezar as Ave-Marias antes de começar o dia. Às vezes cantávamos o Hino Nacional também. Quem estudou no Medalha com certeza sabe cantar o Hino completo...
Essa á lembrança imediata que tenho da época. Outro dia, quando tiver mais tempo, contarei historinhas gloriosas do meu primário na Escola Medalha Milagrosa. E de como merecíamos medalhas - éramos heróis. Bons tempos.
:)
Pois é! Era o preço de se estudar na velha e tradicional escola de freira do Montese, sob o comando "braço de ferro" da temida Irmã Luisa e a sua compassa, Dona Aurea - duas lendas do ensino juvenil da época. Reza, que o nome da escola foi batizado sob influencia de uma medalha que foi construída por orientação de Santa Maria, numa aparição, em Paris, a uma jovem freira da época. Essa medalha teria trazido inúmeras bênçãos, e desde então foi chamada de "Milagrosa". Daí o nome da escola. Mas isso é outro assunto...
Foi lá que eu comecei a me interessar mais por música, além da turma do Balão Mágico e o Serginho Mallandro. O primeiro baque musical era o nosso toque de "recolher": uma marchinha militar. Eu lembro, que a música vinha de uma salinha escura, vizinha à cantina, que servia de depósito para uma radiola velha e mais alguns discos. Era só o que sabíamos. Ninguém se atrevia a olhar por mais de três segundos pra lá, mesmo que estivesse com a porta aberta. E há quem jure que quem colocava o disco era a própria Ir. Luísa. Aquele som trombeteado era, pra mim, algo esplendido! Era como crescer dois anos em dois minutos. Por instantes, nos sentíamos semi-adultos sérios e responsáveis. Os que marchavam até a quadra (Vai... em princípio era uma quadra) pra formar filas em frente às salas e rezar as Ave-Marias antes de começar o dia. Às vezes cantávamos o Hino Nacional também. Quem estudou no Medalha com certeza sabe cantar o Hino completo...
Essa á lembrança imediata que tenho da época. Outro dia, quando tiver mais tempo, contarei historinhas gloriosas do meu primário na Escola Medalha Milagrosa. E de como merecíamos medalhas - éramos heróis. Bons tempos.
:)
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