14 junho 2007

Retrovisor

De vez em quando agente faz um monte de coisa que se arrepende. Algumas vezes nos pegamos sendo tudo o que sempre reprovamos. Por algum motivo, de repente, estamos possessos por algo que nos empurra de uma forma que nem a culpa é maior que a angústia. "fui eu mesmo que fiz isso? ". "Onde eu aperto pra voltar?" Não que fizesse errado, mas foi do jeito errado, entende?

Eu acho que acontece isso com todo mundo. E, parece que mais que tudo, nessa hora, agente só quer uma chance. Mesmo que ela não apareça, e que por um instante achemos que esse desconforto é eterno, com o tempo, naturalmente as coisas começam a voltar ao normal. Isso coinscide com a lembrança e valorização do que realmente importa. Nessas horas, fica fácil diferenciar quem realmente nos ama do que é superficial. Mas o melhor disso tudo é que agente se descobre um pouco mais. Vale.

Esse troço deve servir pra "Afinar a Interioridade", como diria Gilberto Gil. Eu acho que serve também pra aterrissar. Mirei em duas vertentes: o homem e o mundo. O primeiro, lembra de nos situarmos na nossa condição de gente, da nossa irrefutável e mais marcante característica: o "erro".
O segundo, de que assim como o sol renasce, a natureza toda é um ciclo. Tudo recomeça - com sorte, até ao gostinho daquela música triste que você gostaria de ter feito, que serve para simbolizar algo que você não queria ter feito.

1 Comments:

Blogger Magda said...

Amor, concordo com você... exitem coisas que fazemos e no arrependemos depois... mas creio que não exite essa pessoa que nã tenha passado por essa situação.
Seu texto parece ma canção dos Los Hermanos... hehehe

Te amo, Bjs

15/06/2007, 23:34  

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